domingo, 26 de maio de 2013

Disfunção da ATM

A articulação da mandíbula (ATM) é importante para várias ações, como mastigar, falar, engolir e bocejar, por exemplo. Porém, quando ela tem alguma disfunção, pode prejudicar muito a qualidade de vida e dar sintomas como estalos, dor nos músculos da face, dor de cabeça ao acordar, zumbido no ouvido e dor para abrir a boca, bocejar ou mastigar, como explicaram os cirurgiões bucomaxilofaciais Gabriel Pastore e Nicolas Homsi.
Essa disfunção da ATM, chamada de DTM, pode ter relação com estresse, ansiedade e até mesmo depressão – como as possibilidades são inúmeras, o tratamento também varia e pode ser feito com relaxantes musculares, analgésicos, antiinflamatórios, fisioterapia, cirurgia ou uso de placas de mordida para proteger os dentes.


Essa placa de silicone também é usada para o tratamento do bruxismo, uma disfunção que faz o paciente ranger os dentes, geralmente à noite. De acordo com os cirurgiões, o uso da placa é importante para proteger os dentes dos rangidos noturnos. Ela deve ser feita sob encomenda por um dentista que vai ajustá-la corretamente nos dentes superiores e inferiores de cada paciente, impedindo que um entre em contato com o outro. Para auxiliar no tratamento do bruxismo, eles recomendam ainda que o paciente procure uma atividade que ajude a reduzir a tensão, como exercício físico, dança ou um livro, por exemplo.
Há ainda outros problemas que podem ocorrer na região da mandíbula, que podem colocar o queixo para frente ou para trás – o prognatismo ou retrognatismo. De acordo com os cirurgiões, isso acontece quando o crescimento da maxila e mandíbula acontece desordenado em relação ao desenvolvimento natural do corpo.
Ou seja, caso essas regiões da face não se desenvolvam de forma harmônica, a pessoa pode ter problemas na fala, mastigação, deglutição, higiene oral e também na aparência.


Interação Medicamentosa



Fonte:http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=2izegov2YLo

Rede de farmácia é multada no DF

Rede de farmácia é multada no DF por jogar medicamentos em lixão. Cerca de 450 caixas de remédios foram encontrados no aterro da Estrutural. Drogaria Rosário disse que apura o caso e segue normas de segurança. 

A direção do aterro da Estrutural, no Distrito Federal, encontrou nesta quarta-feira (22) 450 caixas de medicamentos descartadas no lixão, a maior parte com data de validade vencida. Várias caixas tinham etiqueta da Drogaria Rosário.
Remédios encontrados em lixão da Estrutural, no DF (Foto: Marcus Wilson/Divulgação)Remédios encontrados em lixão da Estrutural, no DF (Foto: Marcus Wilson/Divulgação)
A rede de farmácias informou, por meio de nota, que ainda está apurando o ocorrido para tomar  providências. Também afirmou que todo descarte de medicamentos de suas lojas segue os padrões de segurança estabelecidos pelo Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde aprovado pelas vigilâncias sanitárias.
A Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) foi chamada para recolher o material e identificou a rede de farmácias como autora do descarte. A empresa foi multada em R$ 15 mil. Os medicamentos foram localizados em uma área isolada do aterro, segundo o gerente da área, Cícero Lacerda, que comunicou a Agefis.
A agência informou que, junto com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), vai entrar em contato com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária para que os remédios recolhidos tenham o descarte adequado. “Estes medicamentos são tóxicos, fazem mal ao meio ambiente e às pessoas que lidam com resíduos nos aterros”, disse a superintendente de fiscalização de limpeza urbana da Agefis, Cláudia Virgínia Pereira.
Cláudia informou que a drogaria tem responsabilidade compartilhada quanto ao descarte dos medicamentos que vende, estão vencidos ou impróprios para consumo. As drogarias devem devolver para os fabricantes esses remédios para que eles deem a destinação adequada.

Dependência de Remédios

 A dependência de remédios é considerada uma doença urbana que faz cada vez mais vítimas. As pessoas que se tornam dependentes de remédio, através do uso indisciplinado de medicação para um problema específico. Porém, o uso prolongado do remédio mesmo após o tratamento, pode se transformar em uma perigosa doença. 

Para as pessoas que sofrem com a dependência, os remédios são um meio de obter certo bem estar e aliviar tensões, medos e ansiedades. Mas com o tempo, os usuários começam a desenvolver vários problemas emocionais e físicos. Os dependentes quando tem certa abstinência do remédio, desenvolvem em condições psicológicas adversas e sintomas como: ansiedade, dificuldade de concentração, oscilação de humor e sensação de vazio. No físico, o organismo da pessoa, quando em abstinência, tem sintomas como: dor, náusea, falta de energia e insônia.

Os remédios que causam maior dependência são: anfetaminas, ansiolíticos (calmantes), emagrecedores e tricíclicos (depressivos),os quais com o uso prolongado provocam vários efeitos colaterais nos usuários. As anfetaminas, que são drogas estimulantes, quando causam dependência, deixam as pessoas agitadas, inquietas mais do que o normal, certa falta de energia e tristes, influindo negativamente na incapacidade de concluir suas atividades normalmente. 


Os dependentes de ansiolíticos(calmantes) sentem sonolência, letargia e desconcentração mental, com seu uso excessivo. Já os remédios de emagrecimento, com o uso indevido podem fazer uma pessoa ter taquicardia, boca seca, enjôo, irritabilidade e insônia. E os tricíclicos(depressivos), por sua vez, possuem como efeitos colaterais: tremores, taquicardia, tonturas e boca seca. 

As pessoas dependentes de medicação devem prestar atenção nestes sintomas e procurar ajuda, pois, esta dependência, se não tratada, pode levar a morte. Portanto, é fundamental a pessoa buscar auxílio com especialistas para um tratamento adequado.




Fonte: http://www.portaisdamoda.com.br/noticiaInt~id~18950~n~dependencia+de+remedios+.htm
Acessado em 26/05/13 às 18:33

Técnicas de Manipulação Genética

A engenharia genética permite manipular diretamente genes de determinados organismos, possibilitando isolar e transferir genes responsáveis pela produção de certas substâncias, para outros seres vivos que não produzam essas substâncias, de modo a serem funcionais nesses seres.

DNA Recombinante

A técnica de DNA recombinante permite juntar na mesma molécula de DNA genes provenientes de organismos diferentes, ou seja, possibilita retirar genes de uma espécie e introduzir num microrganismo, que posteriormente se vai multiplicar e assim produzir inúmeras copias desse gene e consequentemente o produto desse gene. É possível, por exemplo, introduzir um gene humano, numa bactéria, para que elas produzam uma determinada proteína humana.

O processo é simples e baseia-se em dois tipos de enzimas, as enzimas de restrição e a enzima DNA ligase. Utiliza-se uma enzima de restrição, que tem a capacidade de seleccionar zonas especificas do DNA e cortar a sequencia nucleotídica nesses locais específicos, para obter o gene de interesse de uma espécie. Esse gene de interesse é posteriormente colocado num vector, ou seja, uma molécula capaz de transportar um fragmento de DNA de um organismo para outro, como são exemplos, o DNA dos virus e os Plasmídeos (fragmentos de DNA de forma circular existentes nas bactérias). Para que o fragmento de DNA seja incorporado no vector, é necessário que a mesma enzima de restrição que actua sobre o DNA actue sobre o vector, de modo a criar uma sequencia nucleotídica complementar. Finalmente, através da enzima DNA ligase, os dois segmentos de DNA são ligados, produzindo uma nova molécula estável – o DNA recombinante. Com a nova molécula de DNA recombinante formada, o vector é introduzido num organismo receptor, que vai passar a possuir aquele gene de interesse e a proteína formada por esse gene.

DNA complementar

A técnica do DNA complementar tem como objectivo facilitar a produção de proteínas de seres eucariontes em microrganismos. Os microrganismos não têm mecanismos de maturação do mRNA, portanto quando se introduzem genes de eucariontes nestes organismos, estes vão fazer a sua transcrição de forma initerrupta, ou seja, vão ler tanto os intrões (zonas não codificantes de proteínas) como exões (zonas codificantes de proteínas) originando uma proteína diferente da pretendida.

O DNA complementar baseia-se então em produzir uma molécula de DNA constituída apenas por exoes de modo a que quando for transcrita pelo microrganismo pretendido, origine a proteína pretendida.

Este processo é possível devido á acção da enzima transcriptase reversa, que permite produzir DNA a partir de uma molécula de mRNA, e da enzima DNA polimerase, que permite fazer uma cadeia complementar de uma cadeia de DNA. Utiliza-se então a transcriptase reversa para fazer uma cópia de uma cadeia de mRNA maturado e originar uma cadeia de DNA composta apenas por exões.

Posteriormente usa-se a DNA polimerase para formar um cadeia complementar dessa cadeia de DNA, originando uma molécula estável. Com isto, ao ser introduzida num microrganismo, vai produzir uma proteína de interesse.

PCR (Reação em Cadeia Polimerase)


A técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR) veio possibilitar novas estratégias de analises de genes no âmbito da tecnologia do DNA recombinante. De um modo geral, a técnica PCR pode ser considerada como um meio de clonagem e baseia-se na ampliação do DNA, replicando-o. O processo resume-se em três fases.A fase de desnaturação, onde o DNA é exposto a elevadas temperaturas, na ordem dos 95º, originado a separação das duas cadeias.

De seguida vem a fase Hibridização, onde as temperaturas descem até aos 55º e são colocados os primers (iniciadores). Isto são fragmentos de DNA que são ligados (hibridizados) no inicio de cada sequencia alvo, nas cadeias originadas na primeira fase por complementação de bases, para na terceira fase a enzima utilizada reconhecer uma cadeia dupla.

Numa terceira fase é utilizada a DNA polimerase que identifica a zona onde se localiza o primer e reconhece essa zona como dupla cadeia, e assim pode atuar, replicando o resto da cadeia de DNA, ou seja, fazendo a elongação dos primers.

Bombardeamento de partículas

Segundo o método de bombardeamento, micropartículas de um metal (tungstênio ou ouro) são revestidas por fragmentos de DNA contendo os genes selecionados. Através de um aparelho ("canhão de genes"), as partículas são aceleradas a altas velocidades e bombardeiam o tecido vegetal que vai sofrer a transformação. As partículas penetram nas células e libertam os fragmentos de DNA. As células da planta assimilam os genes e alguns passam a integrar o genoma.


Fonte: http://www.ogmespan.blogspot.com.br/
Acessado em 26/05/13 às 18:21